Uvas e Vinificação
A maioria dos vinhos dos EUA são varietais. A Chardonnay predomina dentre as uvas para o vinho branco, além de Chenin Blanc, Sauvignon Blanc, Gewurtrazminer e Riesling. Para elaboração de tintos: Cabernet Sauvignon, Zinfandel, Merlot, Pinot Noir, Petite Sirah (que não é parente da Syrah) e Gamay.
A legislação americana é bastante liberal, restringindo apenas a obrigação de caracterizar geograficamente a procedência, além de um mínimo de 75% de determinada cepa para caracterizá-lo varietal.
Embora haja uma tradição de qualidade de seus Cabernet Sauvignon e Zinfandel, o paladar americano tem-se modificado e já há uma boa quantidade de consumidores que preferem vinhos mais macios como o Pinot Noir e o Merlot.
O cultivo e a vinificação dos vinhos na California estão dentre os mais modernos do mundo. O conceito de baixa produtividade visando qualidade é bastante enfocado, utiliza-se bastante a fermentação em barricas, carvalho americano e francês para o amadurecimento e em geral os vinhos não são filtrados.
Talvez a relativa constância no padrão dos vinhos de ano para ano seja mérito desta técnica acurada uma vez que os fatores naturais variam bastante. O solo é mais arenoso e tem melhor drenagem junto as montanhas, e mais argiloso nas planícies. A temperatura é muito afetada pela topografia e altitude, bem como pela posição geográfica que permite ou não que o frio clima marítimo adentre no continente ou seja bloqueado pelas montanhas. Além disso, há risco de geada.
A safra de 98 é um bom exemplo disso. A baixa temperatura durante o verão atrasou substancialmente a colheita que deverá terminar somente no final de Outubro. Felizmente a falta de chuva nesta época é favorável. Segundo os produtores a baixa produtividade proporcionará bons vinhos