Mendoza

   As 879 vinícolas de Mendoza produzem 60% do vinho argentino e 84% do vinho exportado. A região tem como ponto forte também o turismo enológico: diversas vinícolas têm pousadas e quase todas estão prontas para recepcionar o turista.

 

 

 A região vinícola de Mendoza possui as seguintes sub-regiões:

Alto Río Mendoza

Este Mendocino

Norte Mendocino

San Rafael  

Valle de Uco

Lujan de Cuyo

 

  A província de Mendoza está localizada no centro oeste do país e faz divisa ao norte com San Juan, ao leste com a provincia de San Luis, ao sul com La Pampa e Neuquén e fronteira a oeste com o Chile.

  A maioria dos vinhedos usa métodos de irrigação que vão desde as tradicionais acequias (canais que levam a água do degelo), passado por diques ou o mais atual, a irrigação por gotejamento.

   O clima muito seco nas regiões de cultivo, os ventos fortes e as características dos solos resultam em uvas ótimas para a produção de vinhos.

   Assim como Florença, Bordeaux, Bilboa-Rioja, Melbourne e Cidade do Cabo, Mendoza foi selecionada recentemente pela GWC (Great Wine   Capitals Global Network) como uma das principais regiões mundiais na produção de vinhos.

  A produção de uvas e vinhos na Argentina começou no ano de 1557, quando Juan Cedrón plantou os primeiros vinhedos com o objetivo de servir à Igreja Católica em seus rituais. O vinho deveria ser adocicado, então foram plantadas as variedades americanas Vitis rupestris e Vitislabrusca.  Anos  mais tarde os jesuítas importaram mudas de boas variedades de Vitis vinifera.

 Muitas novas vinícolas nasceram nos últimos anos, impulsionadas pelo aumento do interesse mundial pelos vinhos argentinos. Diversas destas vinícolas são fruto de investimentos estrangeiros.

 

 Entre as castas mais cultivadas estão:

 

Variedades Tintas: Malbec, Bonarda, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Sangiovese, Tempranillo
 Variedades   Brancas: Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Torrontés, Chenin Blanc, Viognier