Entenda Melhor a Região do Dão

 

 A região vitivinícola produtora dos vinhos Doc Dão, situa-se no centro-norte de Portugal, na província da Beira Alta.

 Na Região Vitivinícola do Dão estão já individualizadas – por produzirem vinhos com uma personalidade própria – as sub-regiões de Alva, Besteiros, castendo, Serra da Estrela, Silgueiros, Terras de Azurara e Terras de Senhorim.

 A fim de se aproveitar melhor as enormes potencialidades dos vinhos de qualidade da região, para além da denominação de origem "Dão", foram oficializadas pelo novo Estatuto da Região Vitivinícola do Dão, as seguintes: - "Dão Nobre", "Dão Novo" e "Dão Clarete".

 Esta região produz, maioritariamente, Vinhos Tintos caracterizados por possuírem um teor alcoólico médio de 12ºC, uma inimitável coloração rubi, corpo redondo e consistência aveludada na boca.

 Convenientemente envelhecidos tornam-se mais macios e suaves, ao passo que a coloração rubi toma subtis reflexos atijolados, adquirindo, então, um esplendoroso "bouquet" e um final longo.

 Já os Vinhos Brancos – também com um teor alcoólico médio de 12ºC – possuem, quando jovens, uma bela cor citrina, aromas frutados relativamente complexos, mas delicados, são frescos na boca e têm um final delicado e elegante.

Caracterizam-se, ainda, por terem a rara faculdade de envelhecer de uma forma nobre e harmoniosa.

 Os Vinhos Tintos e alguns Vinhos Brancos estão sujeitos a estágio mínimo obrigatório de duração diversa, em função da sua denominação e menções tradicionais qualificativas que, nos vinhos tintos, pode chegar aos 48 meses, antes de serem comercializados.

 Os vinhos Doc Dão mais prestigiados são produzidos e/ou engarrafados por produtores-engarrafadores e pelas principais empresas que "trabalham" os mesmos.

 A Comissão Vitivinícola Regional do Dão é o organismo que Controla e Promove globalmente os vinhos Doc Dão.

 Para tal – no tocante ao controle – fornece selos de garantia apropriados (apostos à "cavaleiro" no gargalo da garrafa ou em contra-rótulo) aos engarrafadores autorizados e emite um certificado de Origem Regional que acompanha, sempre, os vinhos expedidos para a União Europeia e exportados para países terceiros. Relativamente à promoção, realiza acções de divulgação não só em Portugal, mas também junto dos principais países importadores, estando presente com "stand" próprio em feiras e certames especificamente vinícolas, realizados nesses países.