Bento Gonçalves

      A cidade é reconhecida como a capital brasileira do vinho e o segundo maior pólo moveleiro do país. Está em 1º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no estado do Rio Grande do Sul e em 6º lugar no Brasil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

   Em 1875 inicia-se a imigração italiana na Encosta Superior do Nordeste, originando as Colônias de Dona Isabel, Conde D`Eu e Nova Palmira (hoje Caxias do Sul).

A Colônia Dona Isabel, hoje Bento Gonçalves, criada em 1870, já era conhecida por Região da Cruzinha.

Era época do escambo, da troca de mercadorias. A Colônia Dona Isabel sediava um pequeno comércio no qual os tropeiros faziam paradas para descanso.

Em 24 de dezembro de 1875 os núcleos do Planalto começaram a receber novos imigrantes e em março de 1876 o Presidente do Estado, José Antonio de Azevedo Castro, anunciava a existência de 348 lotes medidos e demarcados, com uma população de 790 pessoas, sendo 729 italianos. Ainda em 24 de dezembro de 1875 outros pioneiros oriundos do Tirol Austríaco e Vêneto chegaram à esplanada, onde hoje está situada a Igreja Matriz Cristo Rei.

A Colônia Dona Isabel foi desmembrada do município de Montenegro pelo Ato 474 de 11 de outubro de 1890, assinado por Cândido Costa, para constituir o município de Bento Gonçalves. O nome foi dado em homenagem ao general Bento Gonçalves da Silva, chefe da Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul em 1835.

   A Grande Bento Gonçalves compõe-se de oito municípios, os quais fazem parte Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul, Carlos Barbosa, Santa Tereza, Monte Belo do Sul e Coronel Pilar. A denominação "Grande Bento Gonçalves" se auto-denominou a partir do desenvolvimento de seu município mãe, Bento Gonçalves, o qual era o centro das estimativas comerciais da Serra Gaúcha nos anos cinqüenta.

    As principais uvas cultivadas são: